


FILOSOFIA EDITORIAL:
1. QUALIDADE, ASSESSORIA E EMPODERAMENTO
Entidade sem fins lucrativos, o CEALA publica conforme princípios estritamente bibliotécnicos, acadêmicos e de economicidade, com edição plena, ISBN, DOI e Código de Barras, seguindo normas da ABNT, SI e agências internacionais, com arte de capa, revisões técnica e textual completas opcionais
A adesão a critérios de edição globais respalda a excelência nas nossas linhas acadêmica e literária.
O autor se apodera da totalidade da tiragem de sua obra, a preço de custo, pelo que nossos combos (suportes em papel ou ebook) são sigularmente competitivos, alheios a "amos" do mercado.
Distribuição internacional para mais de 100 países via Amazon, Apple, Google, Kobo, e outras, com 100% das receitas líquidas reservadas aos clientes.
Serviços Gratuitos: Orçamentos, simulações de Break Even Point, emissão de relatórios mensais de vendas e transferências de valores a clientes.
2. OS DONOS DA LITERATURA E A MISSÃO DO CEALA
Graciliano Ramos, à crônica "Os Donos da Literatura" escrita já em setembro de 1937, registrou que
[...] um dia destes, à porta de certa livraria, um poeta queixava-se amargamente dos donos da literatura. - Que donos, perguntou alguém. E surgiram na conversa alguns nomes, que não se reproduzem aqui porque isto seria indiscrição.
Sejamos menos discretos. Como ocorre hoje em muitos países, "o mercado editorial brasileiro foi surpreendido [...] pela união da Companhia das Letras com a Objetiva, consequência direta da aquisição de todos os selos literários da espanhola Santillana pela Penguin Random House (PRH), o maior grupo editorial do planeta", como registrou Carlo Carrenho no O Estado de S. Paulo. Graciliano já reconhecera:
Há realmente uns figurões que se tornaram, com habilidade, proprietários da literatura nacional, como poderiam ser proprietários de estabelecimentos comerciais, arranha-céus, usinas, charqueadas ou seringais. São muito importantes e formam um pequeno sindicato [...].
Ramos anteviu a atual concentração da indústria editorial em escala mundial, tendo sido apurado pela pesquisa anual Global Ranking of the Publishing Industry de 2015v (para acessá-la, clique aqui), que as dez maiores editoras do mundo faturam mais que todas as outras juntas, acumulando receitas de € 31,8 bilhões (cerca de 140,8 bilhões de reais), correspondentes a 54% do faturamento com livros na Terra.
Contornar os oligopólios globais e tornar o livro acessível a autores e consumidores é a nossa missão.
Saudações insurgentes,
Comitê Científico e Editorial | CEALA